TV PSI
sábado, 6 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
DIGA NÃO AO ATO MÉDICO: Ao menos 7 motivos para você Psicólogo, estudante de Psicologia ser CONTRA a aprovação do projeto de lei do Ato Médico! VAMOS LUTAR CONTRA O ATO MÉDICO!
..ARACAJU VEM PRA RUA CONTRA O ATO MÉDICO! ARACAJU VEM PRA RUA CONTRA O ATO MÉDICO!....
...................VEM PRA RUA CONTRA O ATO MÉDICO! VEM PRA RUA CONTRA O ATO MÉDICO!......................
VEM PRA RUA VEM PRA RUA VEM PRA RUA VEM PRA RUA VEM PRA RUA VEM PRA RUA VEM PRA
terça-feira, 2 de julho de 2013
PROJETO DA "CURA GAY" É ARQUIVADO PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS
O PODER EMANA DO POVO! MAIS UMA VITÓRIA DO POVO
BRASILEIRO!! VIVA A DEMOCRACIA!!!
O projeto já tinha sido aprovado em uma comissão, a de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Marco Feliciano, do PSC. Pela internet, Marco Feliciano prometeu uma nova versão do projeto da ‘cura gay’ para 2015.
O plenário da Câmara dos Deputados arquivou o polêmico projeto da ‘cura gay’. A votação terminou na noite desta terça-feira (2). O projeto, que tinha sido aprovado na Comissão de Direitos Humanos, motivou muitos protestos nas manifestações que se espalharam pelo Brasil.
O deputado João Campos, autor do projeto, disse que tomou a decisão depois que o partido dele, o PSDB, divulgou nota se posicionando contra a ‘cura gay’.
Mas, segundo ele, houve, ainda, outra razão. “Eu não vou permitir que esta casa e o governo utilizem esse projeto para desviar o foco da rua. A pauta do povo nas ruas é outra. Pegaram carona. Evidentemente que pegaram carona”, afirmou o deputado.
O projeto pedia o fim de duas decisões do Conselho Federal de Psicologia: a que proíbe os psicólogos de conduzir terapias para alterar a orientação sexual de pacientes; e a que proíbe que a homossexualidade seja tratada como doença.
O projeto já tinha sido aprovado em uma comissão, a de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Marco Feliciano, do PSC. Pela internet, Marco Feliciano prometeu uma nova versão do projeto da ‘cura gay’ para 2015.
No Senado, projetos que também fazem parte das reivindicações dos manifestantes começaram a ser votados na noite desta terça-feira. Os senadores aprovaram uma proposta de emenda constitucional que estende a Lei da Ficha Limpa a todos os funcionários públicos.
http://g1.globo.com/jornal-nacional
http://g1.globo.com/jornal-nacional
O QUE QUEREM OS MANIFESTANTES NOS PROTESTOS? POR QUE ESTÃO NAS RUAS FAZENDO TANTO BARULHO?
Giovani Alves diz que os protestos necessitam de uma mínima plataforma política para lutar efetivamente contra as injustiças sociais. João Alexandre Peschanski acredita que a indignação contra as mais variadas formas de desigualdade social são claras, mas as ideias de igualitarismo dos movimentos ainda são muito vagas. Tariq Ali questiona sobre contra o quê se está lutando. Para Slavoj Zizek não basta criticar o sistema, os protestos necessitam apresentar uma alternativa para poderem transformar o país. Concordo com todas estas críticas, mas acho que são injustas frente a real natureza dos movimentos de protesto que tomaram as ruas em 2013.
http://www.filosofiahoje.com
A maioria dos analistas está
tentando entender os protestos como ‘algo em si’ e por isso se precipitam em
suas análises. Julgo que estamos apenas acordando e dando os primeiros os primeiros
e necessários passos para tirar toda uma geração da inércia política. Visto
isso, outros passos nos são agora necessários para acelerar o processo que pode
nos levar a tão sonhada emancipação prometida por Kant na era do
Esclarecimento, bem como fará do mundo um lugar mais justo e igual para que
todos possam viver e desfrutar de nossas diferenças.
Não acho que a falta de propostas
seja um problema agora. Vivemos o momento de simplesmente nos unirmos e
compartilharmos vivências para protestarmos contra toda forma de violência e
ocultação da verdade. Neste momento é normal a falta de clareza nos discurso
dos manifestantes.
Esta é uma revolução do indivíduo.
Talvez em 500 anos de nossa história, está é a primeira vez que nos sentimos
indivíduos... O manifestante que vai as ruas conscientemente é como como o
prisioneiro da caverna de Platão que se liberta das correntes e deslumbra um
mundo muito além das sombras refletidas nas paredes. Porém ao voltar para a
caverna não consegue se expressar para os que continuam acorrentados, afinal
aprenderam durante toda a vida que tudo que existe são as sombras e que não se
necessita nada mais para viver. Da mesma forma que o prisioneiro foi condenado
por seus irmãos da caverna, muitos hoje condenam os manifestantes sob acusações
de românticos, radicais, sonhadores, vagabundos, baderneiros, vândalos e até de
loucos; mas o fato é que são eles os mais esclarecidos, porém estão
incapacitados de transmitir tal esclarecimento devido a falta recursos
intelectuais de todas as partes.
Ao invés de nos determos à
análise ou mesmo à crítica destes movimentos, intelectuais de todas as áreas
devem estar unidos e concentrados em busca à formulação de propostas realmente
novas, que supram as necessidades dos indignados e promovam igualdade social e
respeito aos diferentes. Normalmente este tipo de trabalho acadêmico
interdisciplinar de alto nível é difícil de ser elaborado, mas talvez a própria
organização horizontal que respeita as especialidades de cada indivíduo membro
aplicada nos protestos de 2013 seja o melhor caminho a ser tomado.
O Primeiro e mais importante
passo foi dado nas redes sociais, Depois foi à vez de ocuparmos as ruas e
praças. Agora temos o dever de gerarmos subsídios intelectuais para suprirmos o
vazio que fica após as os protestos. Caso contrário, corremos o risco de
deixarmos a porta aberta para antigos inimigos, como o totalitarismo, o
fundamentalismo, o extremismo religioso, etc. (Filósofo Fabio Goulart)
DIGA NÃO AO ATO MÉDICO
ATO MÉDICO! FALTA DE RESPEITO AS OUTRAS PROFISSÕES LIGADAS A SAÚDE! SE DESEJAR ENTENDER MELHOR, LEIA OS PONTOS POLÊMICOS NA MATÉRIA LOGO ABAIXO:
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O primeiro projeto de Ato Médico (Projeto de Lei do Senado – PLS 25/2002) foi proposto em fevereiro de 2002, pelo Senador Geraldo Althoff que, na época, alegou "que o surgimento de inúmeras profissões de saúde gerou a necessidade de se delimitar e caracterizar legalmente o campo de atuação do médico, uma vez que essas novas profissões passaram a atuar em atividades que, no passado, eram exclusivamente médicas" (Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, 2006)...
EXEMPLOS:
1-"Se um usuário do SUS apresentar um quadro psicológico relacionado a um problema de obesidade e um psicólogo considera que deve encaminhá-lo a um nutricionista, ele não terá essa autonomia. Precisa primeiro encaminhá-lo a um médico, que avaliará a necessidade e a pertinência da indicação".
2-"O Conselho Federal de Enfermagem (CFE) chegou a questionar se a categoria poderá participar das campanhas de vacinação do SUS e se os enfermeiros deverão exigir prescrição médica de todos os usuários que se apresentarem para receber a injeção".
PONTOS POLÊMICOS DO PROJETO DO ATO MÉDICO
1. Diagnósticos de doenças: o projeto estabelece como privativo dos médicos diagnosticar doenças que acometem o paciente.
Crítica: psicólogos e nutricionistas reivindicam o direito de também atestar as condições de saúde em aspectos psicológicos e nutricionais. Já fisioterapeutas e fonoaudiólogos querem ser responsáveis pelo diagnóstico funcional, que avalia a capacidade do paciente de realizar movimentos, articular sons, entre outros.
Posição do relator: Valadares manteve como privativa dos médicos a “formulação de diagnóstico nosológico”, para determinar a doença, mas retirou essa exclusividade para diagnósticos funcional, psicológico e nutricional, além de avaliação comportamental, sensorial, de capacidade mental e cognitiva.
2. Assistência ventilatória mecânica ao paciente: o texto original estabelece como tarefa exclusiva dos médicos a definição da estratégia para pacientes com dificuldade respiratória (intubação acoplada a equipamento que bombeia ar aos pulmões) e a forma de encerrar o procedimento.
Crítica: os fisioterapeutas questionaram a norma, alegando que também atuam no atendimento a pacientes com dificuldade respiratória, especialmente nas unidades de terapia intensiva (UTI).
Posição do relator: Valadares acolheu emenda da Câmara que atribui aos médicos a coordenação da estratégia ventilatória inicial e do programa de interrupção, assegurando a participação de fisioterapeutas no processo.
3. Biópsias e citologia: Emenda aprovada na Câmara limita aos médicos a emissão de diagnósticos de anatomia patológica e de citopatologia, que visam identificar doenças pelo estudo de parte de órgão ou tecido.
Crítica: biomédicos e farmacêuticos argumentam que a medida fere sua liberdade de atuação profissional, uma vez que análises laboratoriais requerem “interpretação” do material colhido e não “diagnóstico médico”.
Posição do relator: Valadares rejeitou mudança da Câmara, mas manteve como tarefa restrita aos médicos a emissão de laudos de exames endoscópicos, de imagem e anatomopatológicos (de amostras de tecidos e órgãos).
4. Procedimentos invasivos: o projeto prevê como exclusivo de médicos “procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo acessos vasculares profundos, biópsias e endoscopia”, o que inclui a “invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo da pele para injeção”.
Crítica: A norma motivou reação de acupunturistas e até mesmo de tatuadores, que temem enfrentar restrição em seu campo de atuação por conta da interpretação de conceito de procedimento invasivo.
Posição do relator: Valadares manteve a norma em seu relatório, mas retirou da lista de atribuições exclusivas dos médicos a “aplicação de injeções subcutâneas, intradérmica, intramusculares e intravenosas”, apesar de a recomendação de medicamentos a serem aplicados por injeção continuar sendo uma prerrogativa médica.
5. Direção e chefia: pelo texto em análise, apenas médicos podem ocupar cargos de direção e chefia de serviços médicos. No entanto, a direção administrativa de serviços de saúde fica aberta também a outros profissionais.
Críticas: As demais categorias que atuam no setor consideram a norma um desrespeito aos outros profissionais que atuam nos serviços de saúde. Eles argumentam que o atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar, não havendo justificativa para que apenas uma categoria tenha a prerrogativa de direção e chefia na unidade de saúde.
Posição do relator: Valadares manteve a norma